Pensando em integração social, o Fluminense, a 1ª Vara da Infância e Juventude, a Angaad e Puc/Rio assinaram hoje, na terceira edição do seminário Caminhos da Adoção III – Criança Sujeito de Direitos, o Termo de Parceria de Trabalho para o fomento do projeto “Adote um Vencedor”, que consiste no apoio à adoção tardia.
O evento aconteceu na sede da OAB/RJ e contou com a presença do presidente Pedro Abad e da embaixadora do projeto e diretora social do clube, Daniella Neves. A advogada também foi uma das participantes da mesa redonda, conduzida pelo juiz Pedro Henrique Alves da 1ª VIJI.
– O Fluminense, uma instituição com milhões de torcedores, tem por objetivo promover a integração social e a divulgação da campanha “Adote um Vencedor”. Nossa atuação visa dar publicidade às crianças e adolescentes que desejam ser adotadas através de ações sociais, das áreas de esportes, entre outros. Vamos receber crianças e adolescentes nos nossos jogos, em nossos eventos, com o apoio do time e da torcida – destacou Daniella Neves.
Vale destacar que o “Adote um Vencedor” pretende esclarecer à população quais os critérios necessários para a adoção e o processo de habilitação, além de ajudar crianças e adolescentes de 7 a 17 anos que estão à espera de um lar a encontrar uma família. Por ser um clube de excelência no futebol, o Fluminense quer fomentar o projeto mediante atividades culturais, esportivas e de lazer.
Não chega a ser novidade alguma os problemas com atrasos de salários e direito de imagem no elenco do Fluminense. Diversos dirigentes já comentaram sobre, mas sem entrar em maiores detalhes. A não concretização da venda de Wendel fora um dos principais motivos para as dificuldades atuais em relação ao tema, embora muitos salientem que o atleta não deixa esse cenário interferir quando a bola rola. Mas, ao que parece, o assunto não sai da cabeça dos jogadores.
O NETFLU apurou com uma fonte ligada ao futebol do tricolor que na última tarde, antes do time ir a campo, dentro dos vestiários do Maracanã, o tema “salário atrasado” entrou em pauta. Um atleta puxou o assunto, dizendo que este não poderia ser o motivo para o time esmorecer nesta reta final da temporada.
Procurada pela reportagem do site número 1 da torcida tricolor, a assessoria do departamento de futebol disse que não comenta sobre situações que ocorram nos vestiários. Além disso, a assessoria institucional foi procurada para falar sobre os atrasos e, também, não quis se manifestar. Em campo, o Fluminense ficou no 1 a 1 com o Bahia.
Se o time profissional anda mal das pernas, o mesmo não pode se dizer da base do Fluminense. Num fim de semana repleto de compromissos em diversas categorias, além do Samorin, o Tricolor não decepcionou. Ou melhor: “passou o rodo”. Em todos os compromissos firmados, saiu de campo com a vitória. Confira:
Jovem deixou o Maracanã mancando, apoiado num assessor de imprensa (Foto: Igor Rodrigues/Globoesport.com)
Mais uma joia de Xerém, Matheus Alessandro teve a chance de encarar o Bahia, no último domingo, mas levou azar. Logo no primeiro lance que participou, o atleta sofreu uma lesão e teve de deixar o campo. Depois dos 90 minutos, como informa o repórter do portal Globoesporte.com, Igor Rodrigues, o jovem passou pela zona mista com dificuldades para andar, mancando bastante.
De acordo com assessoria do clube, Matheus, a princípio, não teve lesão detectada. Iniciou, ainda no Maracanã, tratamento com gelo e será reavaliado durante a semana.
De acordo com o um programa da TV francesa, “Téléfoot”, o meia do Liverpool, Phillipe Coutinho, é o nome na mira do PSG para o meio do ano que vem. A informação, inclusive, não chega a ser uma novidade. Ainda segundo o programa, o jogador esteve em pauta numa reunião na semana passada entre Antero Henrique, o diretor esportivo de Paris Saint-Germain, e o agente Kia Joorabchian. Mas Wendel, do Fluminense, não está descartado.
Outros dois jogadores também foram citados no encontro: o do atleta tricolor e, ainda, o de João Mario, da Inter de Milão. Ambos seriam reforços para a próxima janela, em janeiro. Pelo volante brasileiro, o PSG vem negociando ao longo dos últimos meses, mas sem definição. Os valores na mesa estariam em torno dos 10 milhões de euros.
É importante lembrar que, recentemente, o técnico Abel Braga deu uma “chamada” em Wendel, em entrevista coletiva, por conta de problemas disciplinares. Desde então, o atleta perdeu a vaga de titular absoluto na equipe.
Com 39 pontos em 31 jogos no Campeonato Brasileiro, o Fluminense ocupa a 14ª posição na competição, depois do empate da última noite, no Maracanã, diante do Bahia. No próximo fim de semana, a equipe de Abel Braga volta a campo, pela competição, para encarar o Botafogo, no estádio Nilton Santos. Na parte de cima da tabela, o rival não poderá contar com o meia João Paulo.
A ausência do atleta do Alvinegro se deve ao fato dele ter recebido o terceiro amarelo, no duelo frente ao Atlético-MG. Com isso, terá de cumprir suspensão automática.
Com gol sofrido nos primeiros minutos, como ocorreu diante da Chapecoense, o Fluminense não conseguiu se recuperar no decorrer da partida, a ponto de virar o placar sobre o Bahia, no Maracanã. Destacando o controle imposto pelo Time de Guerreiros, Abel Braga ressaltou, porém, o quão é importante fazer o gol primeiro em jogos deste nível.
– Sair na frente é sempre bom. Dá uma tranquilidade grande. Ficou claro isso no jogo contra o Vasco. Tínhamos o controle absoluto até que veio o nosso erro e eles fizeram 1 a 0. O Vasco virou outra equipe. Não sei se é coincidência – disse.
Scarpa oscilou, mas lutou muito e fez o gol do Fluminense (Arte: Jonathan Christian - NETFLU)
Diego Cavalieri – Nota: 5
Não tinha como evitar o gol do Bahia, em finalização cara a cara de Edigar Junio. No mais foi pouco exigido.
Lucas – Nota: 4,5
Correto na defesa e ineficiente no ataque.
Gum – Nota: 7
Muito bem no combate. Levou a melhor na maioria dos lances.
Reginaldo – Nota: 3,5
Perdidão, deu bote errado no lance do gol do Bahia, fez uma enormidade de faltas e culminou com o cartão amarelo que o tirou do clássico contra o Botafogo.
Marlon – Nota: 7,5
Melhor opção ofensiva do Fluminense. Dos seus pés pela esquerda saíram as melhores chances, inclusive o gol marcado por Gustavo Scarpa.
Richard – Nota: 4
Mal postado no gol do Bahia, errou demais quando teve a bola nos pés.
Douglas – Nota: 5,5
Estava mal posicionado no lance do gol do Bahia. Depois melhorou tanto no combate quanto no apoio ao ataque.
(Matheus Alessandro, 22 do 2ºT) – Nota: –
Entrou, levou uma pancada e saiu.
(Robinho, 25 do 2ºT) – Nota: 5
Tentou, sem sucesso, algumas jogadas individuais pelo lado esquerdo.
Sornoza – Nota: 6,5
Boa opção de criação no meio de campo. Voltou para buscar jogo o tempo inteiro.
Gustavo Scarpa – Nota: 6,5
Lutou uma barbaridade. Oscilou, errou passes, mas também caiu pelos dois lados, finalizou muito e fez o gol de empate do Fluminense.
Marcos Júnior – Nota: 3
Muito mal no jogo. Perdeu chance clara de frente com o goleiro quando pegou mal na bola e isolou. Ainda errou passes e tirou a torcida do sério.
(Wellington Silva, intervalo) – Nota: 6
Sua entrada melhorou a criação ofensiva do Fluminense. Fez algumas jogadas individuais e levou perigo em duas finalizações.
Henrique Dourado – Nota: 5
Voluntarioso, saiu da área para buscar tabelas, brigou em meio aos zagueiros e obrigou o goleiro adversário a fazer boa defesa em cabeçada. De negativo alguns erros de passes, faltas ofensivas e também um par de impedimentos.
Abel Braga – Nota: 5
O Fluminense não foi eficaz em casa mais uma vez. Tentou tornar o time mais ofensivo no segundo tempo, mas deu azar ao ver uma de suas substituições ficar apenas dois minutos em campo.
Scarpa fez o gol do Fluminense, mas, irritado com vaias da torcida, nem comemorou (Foto: Mailson Santana - FFC)
Insosso, o Fluminense voltou a frustrar sua torcida num jogo em casa. Na tarde deste domingo, saiu atrás do Bahia e conseguiu apenas buscar o empate por 1 a 1. O calvário para não ser rebaixado à Série B do Brasileiro, então, continua. Tanto Flu quanto o time baiano, adversário direto, foram aos 39 pontos. Faltam oito em sete jogos. Edigar Junio marcou para os visitantes. Gustavo Scarpa fez o do Tricolor das Laranjeiras. No fim, o Bahia chegou a ter Matheus Salles expulso e nem assim o Fluminense foi capaz ganhar em casa.
Abel Braga, em entrevista recente, admitiu que seu time vinha dando mole no início das partidas, não entrando tão ligado. E não é que o Fluminense precisou de apenas dois minutos para deixar o Bahia sair na frente? Num bate-rebate no meio de campo, com a defesa alta, a bola sobrou para Zé Rafael deixar num só drible Richard e Douglas para trás, livrar-se de Reginaldo e deixar Edigar Junio na boa para marcar. Lamentável. Aí o nervosismo tomou conta da equipe. Marcos Júnior chegou a ter chance clara para empatar, mas isolou frente a frente com o goleiro Jean. O nervosismo, então, contagiou as arquibancadas.
Sornoza, pelo meio, e Marlon, pela esquerda, eram os que mostravam alguma capacidade na criação. Gustavo Scarpa tentava e também errava muito. Chegou a dar dois chutes sem força e passou a ser cobrado de forma mais forte pelos torcedores. E foi dele o empate. Após cruzamento de Marlon, dominou, tirou a marcação e bateu cruzado com a perna direita fazendo um bonito gol. Puto da vida com os apupos, nem chegou a comemorar e lançou um olhar de fúria aos que o vaiavam.
A igualdade deu moral ao Flu, que poderia até ter virado. Marlon se firmou como a principal opção ofensiva. Em novo cruzamento seu, Dourado cabeceou para bela defesa de Jean. O goleiro do Bahia ainda salvaria em nova finalização de fora da área de Scarpa. Se começou mal, o Tricolor das Laranjeiras, ao menos terminou o primeiro tempo jogando melhor.
O empate não estava bom e Abel tentou soluções para buscar a virada na etapa final. Tirou o pouco produtivo Marcos Júnior ainda no intervalo e lançou Wellington Silva. Depois deu azar. Ao sacar o volante Douglas para a entrada de Matheus Alessandro, viu seu escolhido ficar apenas dois minutos em campo, levar uma pancada forte nas costas e precisar sair. Aí foi a vez de Robinho entrar.
Com mais posse de bola, o Fluminense produzia muito pouco. Sornoza chegou a bater falta para mais uma boa intervenção de Jean. Wellington Silva finalizou por cima de fora da área. O Fluminense ainda ficaria com um a mais no fim quando Matheus Salles apelou numa falta em Marlon e foi expulso diretamente. Nem assim o Tricolor, em casa, conseguiu cumprir com sua obrigação de bater um adversário direto na luta contra o rebaixamento. Ao fim, justas vaias dos pouco mais de dez mil corajosos que saíram de casa para acompanhar esse bando de perto.
Na próxima quarta, o desafio é contra o Flamengo, pela Sul-Americana, mas com esse futebolzinho fica difícil acreditar que o Fluminense tenha força para inverter a desvantagem do jogo de ida no qual perdeu por 1 a 0 pelas quartas de final. Complicado…
O Fluminense jogou com Diego Cavalieri, Lucas, Gum, Reginaldo e Marlon; Richard, Douglas (Matheus Alessandro, 22 do 2ºT) (Robinho, 25 do 2ºT), Sornoza e Gustavo Scarpa; Marcos Júnior (Wellington Silva, intervalo) e Henrique Dourado.
Sornoza errou alguns passes, mas correu muito em busca do jogo (Arte: Jonathan Christian - NETFLU)
Diego Cavalieri – Nota: 5,5
Pouco exigido no jogo. Fez boa defesa no lance em que o Flamengo chegou ao gol no rebote.
Lucas – Nota: 4,5
Atrás cumpriu bem seu papel, mas apoiou muito pouco.
Renato Chaves – Nota: 6
Foi bem nos lances de marcação. Levou a melhor no mano a mano na maioria das jogadas.
Reginaldo – Nota: 6
Atuação segura. Apesar do maior volume do adversário, esteve bem no combate.
Marlon – Nota: 5,5
Procurou o apoio na maior parte do jogo. Faltou acertar os cruzamentos.
(Robinho, 38 do 2ºT) – Nota: 4,5
Afunilou demais o jogo quando teve a posse de bola.
Richard – Nota: 6
Firme na marcação, protegeu com correção a defesa. Bem nos desarmes.
Orejuela – Nota: 4
Cometeu apenas um erro, mas crucial, em toda a partida. Falhou na cobertura de Willian Arão no lance do gol do Flamengo.
(Wendel, 18 do 2ºT) – Nota: 6
Sua entrada deu mais volume ofensivo ao meio de campo do Fluminense.
Sornoza – Nota: 5,5
Apresentou-se muito para o jogo, mas andou errando alguns passes.
Gustavo Scarpa – Nota: 5,5
Obrigou Diego Alves a fazer grande defesa no segundo tempo. Na etapa inicial foi pouco efetivo.
Marcos Júnior – Nota: 6,5
Mais perigoso do time, incomodou a defesa adversária. Deu belo passe para finalização de Dourado no primeiro tempo e carimbou a trave no segundo.
(Wellington Silva, 27 do 2ºT) – Nota: 6
Tentou as jogadas individuais e levou perigo. Por pouco, não conseguiu empatar a partida no fim.
Henrique Dourado – Nota: 5,5
Apenas uma finalização em todo o jogo e muita luta lá na frente.
Abel Braga – Nota: 5
Depois de um primeiro tempo ruim do Fluminense, mandou a equipe para cima no segundo e seu time foi superior na etapa final.Atuações NETFLU – Fluminense 0 x 1 Flamengo
Fluminense foi melhor que o Flamengo no segundo tempo, mas não conseguiu buscar a igualdade (Foto: Nelson Perez - FFC)
As quartas de final da Copa Sul-Americana começaram mal para o Fluminense. O time pagou por um primeiro tempo pouco inspirado e foi derrotado por 1 a 0 pelo Flamengo, na noite desta quarta-feira, no Maracanã. A volta é na próxima quarta, novamente no Maraca, e o Tricolor precisará vencer no mínimo pelo mesmo placar para levar para os pênaltis. Everton fez o gol do rival.
O Fla-Flu desta quarta demorou a engrenar. O início foi modorrento e até mesmo violento. Muitas faltas e alguns cartões amarelos. Quando a partida andou, o rival se mostrou melhor. Ficava mais com a posse de bola e via seus meias Diego e Everton Ribeiro ditarem o ritmo de jogo.
Por outro lado, o Fluminense tinha uma enorme dificuldade na articulação. Nos momentos que teve a posse de bola abusou dos passes para o lado. Scarape e Sornoza eram marcados de perto. Doss laterais, Marlon era quem mais aparecia na frente para tentar os cruzamentos. O gol do rival acabou saindo com Everton aproveitando rebote em grande defesa de Diego Cavalieri num chute à queima-roupa de Willian Arão. Atrás no marcador, a equipe tricolor foi levar perigo só no finzinho do primeiro tempo, com Marcos Júnior descolando lindo passe para Henrique Dourado finalizar e parar nas mãos de Diego Alves.
No segundo tempo, apesar de ter voltado com as mesmas peças, o Fluminense mudou completamente de postura e passou a encurralar o adversário em seu campo de defesa. Marcos Júnior chegou a mandar bola na trave. Gustavo Scarpa obrigou Diego Alves a fazer ótima defesa em chute de fora da área.
Com o passar do tempo e sem gol, Abel foi ampliando o poder de fogo do Fluminense. Mandou a campo Wendel, Wellington Silva e, por último, Robinho. O time seguiu com maior posse de bola, mas não conseguiu transformar em gols. Já no fim, Juan, livre de cabeça, chegou a escorar cobrança de falta na trave de Cavalieri.
O Flu perdeu a primeira batalha, mas a guerra só acaba na quarta que vem. Estamos vivos.
O Fluminense jogou com Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Reginaldo e Marlon (Robinho, 38 do 2ºT); Richard, Orejuela (Wendel, 18 do 2ºT, Sornoza e Gustavo Scarpa; Marcos Júnior (Marcos Junior, 27 do 2ºT) e Henrique Dourado.
O Fluminense anunciou a parceria com a Universal Orlando Resort nesta quarta-feira. O patrocínio vai até o dia 15 de novembro. O acordo já começa a ultrapassar as barreiras do Brasil e virou notícia em Portugal. Mais precisamente no jornal “Record”.
Em sua versão online, o Record destacou o acerto entre Fluminense e Universal. Confira:
Aílton considera Abel capaz de trazer Wendel de volta ao foco ideal (Foto: Nelson Perez - FFC)
Afastado recentemente por Abel Braga no Fla-Flu do Brasileiro por indisciplina, Wendel perdeu um pouco de espaço no Fluminense. Tanto que no clássico, novamente diante do Flamengo, nesta quarta, pela Sul-Americana, deve ficar no banco. Ex-jogador tricolor e atualmente técnico de futebol, Aílton Ferraz opinou sobre a situação do volante. Na visão do campeão carioca de 1995, erros na juventude são até normais, mas o atleta precisa reencontrar o foco para o caminho não ser sem volta.
– É um excelente jogador, que tanto marca como chega na área. De uma técnica muito boa. Sem dúvida é um jogador que todo mundo quer. Eu, como treinador, já peguei jogadores assim. Peguei um atleta agora que deslumbrou e começou a cair de rendimento. É jovem. E quem não erra quando jovem? Se a gente erra maduro, imagine jovem. Tem que ter jogo de cintura, conversar com ele, chamá-lo, mostrar o que já aconteceu com vários atletas. Se ele continuar, os olhos que olharam ele já não vão olhar mais. É importante ter uma conversa séria, mas é um jovem que vai ser muito falado no cenário. Não pode viver num mundo de fantasia achando que vai jogar bem toda hora se não estiver descansado, focado. Acho que o Abel com sua expertise vai conseguir ajudá-lo – confia.
– A gente vê a Universal como uma marca que procura ser desafiadora, pensa muito em inovação e quer ser diferente, assim como o Fluminense. É a primeira vez que um clube brasileiro tem uma parceria com uma empresa de entretenimento americana. Neste momento, o Universal Orlando Resort chega ao Brasil e fica até novembro. Logo depois, em janeiro, o Fluminense vai visitar os hotéis e os parques da Universal, junto com o seu time, para jogar a Florida Cup. É esse o caminho da nossa parceria – disse.
Pedro Abad lembra que depois do encontro Fluminense fez sete em nove pontos possíveis (Foto: Nelson Perez - FFC)
O Fluminense passou por momento turbulento no Campeonato Brasileiro e chegou a, recentemente, promover encontro entre torcedores e jogadores no CT Pedro Antonio. Pedro Abad explica como aconteceu a reunião e a decisão por permiti-la. De acordo com o presidente, tudo foi feito com consentimento do departamento de futebol e no intuito de buscar a união entre todos.
– Depois do jogo contra o Grêmio, tínhamos 12 dias até o jogo contra o Flamengo. Não fomos bem numa sequência difícil e planejávamos o que fazer no restante do campeonato. Uma das ações foi juntar a torcida. Chamei um representante de cada torcida e movimentos. Conversamos como unir a arquibancada e um deles perguntou se eles poderiam falar com o grupo para passar apoio. Eu levei a ideia ao pessoal do futebol, falei com o Abel. Chegou-se à conclusão que poderia ser feito. Determinamos regras para o encontro. Os torcedores foram lá, conversaram. O (Alexandre) Torres (gerente de futebol) participou. Tudo se transcorreu numa boa, sem ofensas e o time depois disso fez sete em nove pontos possíveis – recorda.
Abad diz que tais manifestações fazem parte da cultura do futebol brasileiro
O Fluminense passou recentemente por uma situação de tensão. Na volta ao Rio de Janeiro após derrota por 1 a 0 para o Grêmio no Rio Grande do Sul, no dia 1º de outubro, torcedores foram ao aeroporto para protestar na volta do time ao Rio de Janeiro. Presente na ocasião, Pedro Abad admite ter sido xingado, mas considera normal a cobrança. O presidente, inclusive, apesar de ter ouvido um monte, destaca que não houve qualquer violência.
– Aqueles torcedores que estavam no aeroporto não foram violentos. Foram veementes. Em alguns momentos sim houve xingamentos. Um tom alto. Queira a gente ou não, faz parte da cultura do futebol hoje. Ideal não é. O Flamengo passou por isso com o Guerrero. Acontece. Ninguém foi agredido. Houve um bate-boca. Se está num momento ruim, torcedor se irrita, então passa a ser algo “legítimo”. Disseram que eu estava destruindo o Fluminense deles, que estava apequenando o clube, uma série de coisas atribuindo a mim. Por ser o responsável por tudo que acontece no clube, de certa forma, é até justo que eles viessem reclamar a mim. Fomos eu e Abel juntos. Um torcedor se dirigiu ao Abel de início, cheguei perto e as conversas se voltaram para mim como formas de xingamentos, de demandas que, como estou dizendo, são normais no futebol – disse.
Henrique Dourado considera Abel um baita profissional (Foto: Nelson Perez - FFC)
Em meio a um time jovem, Abel Braga assumiu no Fluminense não só o papel de líder mas também como de um verdadeiro paizão. Henrique Dourado sabe bem a importância do técnico para a equipe. E não é só isso. O atacante destaca tudo que o treinador fez em seus anos de carreira para atingir tal patamar.
– Não é por esse ano, é pela carreira dele. É um baita profissional. E ele construiu isso, não foi do dia para a noite. É um cara diferente e mostra isso a cada dia. Muitos atletas que já trabalharam com ele falam a mesma coisa. É um cara que construiu esse reconhecimento – elogiou.
No primeiro semestre, foi calculado o orçamento do Fluminense para 2017 e a previsão era de um déficit de R$ 76 milhões. O presidente Pedro Abad diz que há um esforço para a redução deste prejuízo e ele deve ocorrer. Ele projeta um 2018 melhor, especialmente no déficit operacional. Para o mandatário, o Flu de 2017 comprova que é possível “arrumar a casa” e manter uma equipe que joga de igual para igual com as outras.
– Tínhamos um déficit previsto de R$ 76 milhões (no ano). Fizemos diversas reduções de despesa. Faremos algumas medidas para reduzir esse déficit. É um trabalho que leva um tempinho. Dizem que ou você acerta a casa ou tem time competitivo. Isso não é verdade. Você pode ter um time competitivo e arrumar a casa. Não vai ter time caro, mas pode ter competitivo. O Fluminense consegue competir. Por exemplo, fizemos uma partida excelente contra o São Paulo. Não dá para dizer que o Fluminense não é competitivo. Estamos trabalhando na redução de déficit. Temos uma previsão de ser menor para o ano que vem. Contabilmente o déficit vai ser bem menor. Mas o importante é o déficit operacional, de quanto se gasta e quanto se arrecada. Estava previsto em 44 milhões, vamos reduzir bem e para ano que vem esperamos que seja muito menor.
A Copa da Primeira Liga terá sua terceira edição. Pedro Abad, presidente do Fluminense, revelou à ESPN Brasil que o torneio está confirmado para 2018. Entretanto, há risco de extinção, em reuniões que acontecerão no fim da próxima temporada.
– Os clubes têm uma incapacidade de se unirem em prol de um objetivo que são comuns. É uma incapacidade crônica do futebol brasileiro. Não à toa, não conseguem organizar, se quiserem, uma liga. A Primeira Liga foi isso. Ela começou com um objetivo e as brigas foram acontecendo, até que ela se esvaziou. Ela continua para o ano que vem, tem um contrato a ser cumprido. No fim do ano que vem será viabilizada a continuação dela ou não – contou Abad.
