BLOG SAUDAÇÕES TRICOLORES!: julho 2018

terça-feira, 31 de julho de 2018

SAIBA DETALHES DO TERCEIRO UNIFORME DO FLU QUE SERÁ APRESENTADO AOS CONSELHEIROS

Novos modelos serão votados nesta terça-feira e podem ou não ser aprovados

Por Redação - 31 de julho de 2018

Nesta terça-feira, a Under Armour apresentará os novos modelos de uniformes do Fluminense que entrarão em votação pelo Conselho Deliberativo do clube. Havia muita expectativa da torcida tricolor pelo terceiro uniforme, já que fora noticiado que teria uma cor inédita.

E o mistério foi solucionado: a terceira camisa terá a cor azul-marinho e lembra muito o uniforme do Paris Saint Germain (FRA). Há uma faixa tricolor no meio do peito de cima a baixo com o escudo centralizado. Alguns detalhes nas mangas chamam a atenção, de um lado uma faixa verde, do outro, grená.

Já os uniformes 1 e 2, não terão grandes mudanças. A camisa tricolor tradicional terá listras mais largas, gola pólo e dois botões, enquanto a branca terá gola fechada e detalhes nos ombros em tons de verde e grená.

DIGÃO COMPLETARÁ 100 JOGOS PELO FLUMINENSE NESTA QUINTA-FEIRA

Zagueiro retornou ao clube e já conquistou a posição de titular

Por Redação -31 de julho de 2018

Formado nas categorias de base do clube, em Xerém, o zagueiro Digão atingirá uma marca importante pelo Fluminense nesta quinta-feira, contra o Defensor (URU), pela Copa Sul-Americana. Após quatro partidas pelo Tricolor desde seu retorno, o jogador irá completar 100 jogos com o manto verde, branco e grená.

Nas 99 vezes em que entrou em campo defendendo as cores do Flu, Digão saiu vitorioso em 53, empatando outras 20 e perdendo em 26 oportunidades, tendo um aproveitamento de 60,2%. O zagueiro ainda marcou 4 vezes com a camisa do clube.

TÉCNICO DO FLU REVELA LIGAÇÃO PARA DUTRA E ENALTECE POSTURA DO ATACANYE

Marcelo Oliveira compartilhou detalhes de sua conversa com o atleta

Por Redação -

31 de julho de 2018

Contratado por empréstimo até o fim da temporada, o atacante Júnior Dutra teve sua postura elogiada por Marcelo Oliveira em entrevista ao canal SporTV. O técnico tricolor revelou que ligou para o atleta e compartilhou alguns detalhes de sua conversa com ele ao telefone.

– Recentemente, liguei para um jogador, o Júnior Dutra, me deram a liberdade de ligar e falei que queria trazê-lo para cá. Ele falou: “Professor, queria saber como você quer me usar”. Achei bacana isso e disse “Eu vou. Se der certo com os clubes, eu vou”. É muito bom você ouvir “Eu vou” sem muito “Ah, vamos ver, onde que vou morar, o aspecto comercial da coisa”. Eu tive propostas enquanto estava parado e quando recebi do Fluminense achei que era bom de vir. Era bom pelos jogadores jovens, pelo clube e dá para fazer um bom trabalho. Esperamos que seja assim – ressaltou o técnico.

MARCELO OLIVEIRA ELOGIA ATITUDE DE RENATO CHAVES: "FOI SUPER PROFISSIONAL"

Negociado com o mundo árabe, zagueiro perdeu a vaga no time titular, mas teve boa postura

Por Redação -

31 de julho de 2018

'Meus números não mentem', diz Renato Chaves sobre disputa por posição — (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Acertada sua saída do Fluminense, o zagueiro Renato Chaves, que vai jogar no Al Wehda (KSA), recebeu elogios de Marcelo Oliveira por sua postura profissional. Em entrevista, o técnico tricolor revelou que o zagueiro teve um comportamento exemplar ao ser sacado do time titular para a entrada de Digão e não crê que a perda da titularidade tenha motivado sua transferência.

– Fazemos um trabalho de conscientização muito grande a respeito de titularidade e suplência. Foi um tema que abordei no primeiro dia com todos os jogadores. Eu elogiei muito o Renato pela atitude que ele teve. Ele estava jogando, eu resolvi trocar, colocar o Digão, e ele teve um comportamento super profissional. Acho que essa negociação não tem nada a ver com isso. Segundo ele foi uma oportunidade única na idade dele, já estava aqui há algum tempo. Eu achei normal – destacou o treinador.

DONO DE EX-PATROCINADORA DO FLUMINENSE É PROCESSADO POR R10

Neville Proa, dono da fábrica de bebidas Viton 44, afirmou que atleta só quer

“festa e sacanagem”

Por Redação -

31 de julho de 2018

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul condenou o empresário Neville Proa, dono da fábrica de bebidas Viton 44, ex-patrocinadora do Fluminense, a indenizar o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho em R$ 350 mil por uma declaração feita por ele sobre o jogador. Proa fez acusações pesadas direcionadas ao camisa 10 quando o jogador deixou as Laranjeiras.

– [Ele] Só quer sacanagem. O negócio dele é beber todo dia. Está milionário, cheio da grana, pode pegar a mulher que quiser, vai jogar para quê? Faz festas todos os dias, foi péssimo para o Fluminense a vinda dele. Foi péssimo para o futebol carioca trazê-lo. É um jogador acabado. Não tem mais que ficar aqui. Tem que curtir as festas como gosta – disparou Neville Proa.

A juíza Karla Aveline de Oliveira, da Vara Cível do Foro Regional da Tristeza, em Porto Alegre, julgou o conteúdo da fala de Neville como “absolutamente ofensivo ao autor, atingindo a esfera íntima de sua vida pessoal”, condenando-o.

CONFIRA A SENTENÇA DO CASO DIEGO SOUZA NA ÍNTEGRA

Justiça manteve o bloqueio de 50% dos direitos econômicos do jogador

Por Redação -

31 de julho de 2018

São Paulo deposita, em juízo, nova parcela da compra de Diego Souza — (Foto: Divulgação - São Paulo)

Nesta terça-feira, a 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acolheu os argumentos do Fluminense e manteve o bloqueio de 50% dos direitos econômicos de Diego Souza, rejeitando as alegações do Sport, que havia entrado com um recurso. O clube pernambucano é contra a decisão que determinou que o valor da venda do atleta seja depositado em juízo. Agora, vai caber a Justiça decidir para quem o dinheiro se destinará

Confira na íntegra a sentença emitida:

TÉCNICO REVELA QUE FLU ESTÁ PRÓXIMO DE CONTRATAR SUBSTITUTO PARA RENATO CHAVES

Zagueiro já negocia com o clube

Por Redação -

31 de julho de 2018

Técnico revela que Flu está próximo de contratar substituto de Renato Chaves — (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Sai um zagueiro, vem outro. Renato Chaves deixou o Fluminense rumo à Arábia Saudita e o substituto está perto de ser anunciado. A revelação partiu do técnico tricolor, Marcelo Oliveira, em entrevista ao site Globo Esporte.

– Estamos junto com a diretoria buscando mais um zagueiro, acho que é necessário, inclusive para inscrever na Sul-Americana, que é uma competição muito acirrada na marcação e às vezes você perde jogador com cartão amarelo, suspensão. Estamos monitorando, não é fácil, mas com criatividade vamos conseguir. Tem (um nome perto), mas prefiro aguardar as negociações, é uma questão mais interna. Porque pode criar uma expectativa que pode vir a não se concretizar – disse Oliveira.

O meio-campo é outra posição carente, mas, até o momento, não se sabe de negociação em andamento para este setor.

"É O FLUMINENSE QUE VAI RESOLVER", AFIRMA EMPRESÁRIO DE PEDRO SOBRE FUTURO DO ATLETA

Centroavante é o destaque do Tricolor na temporada

Por Redação -

31 de julho de 2018

Não é exagero nenhum dizer que Pedro é o maior nome do time do Fluminense no ano de 2018. Artilheiro do Brasileirão, com nove gols, o centroavante tem despertado o interesse de vários clubes europeus neste janela de transferências. Em entrevista à Rádio Brasil, o empresário do atleta garantiu que o foco do camisa 9 é exclusivamente no Tricolor e afirmou que o clube decidirá o seu destino

– Acredito que sim. O Fluminense é um grande parceiro nosso, faz um grande trabalho com o Pedro, valoriza ele. O mercado no momento está buscando um camisa 9, muitos clubes no mundo não tem um jogador especialista dentro da área. É o Fluminense que vai resolver. Nós estamos focados no trabalho. Pedro está focado em jogar e dar alegria a torcida – destacou ele.

FINALISTA DA TAÇA BH, TREINADOR DESTACA QUALIDADE DE DOIS ATLETAS TRICOLORES

João Pedro e André são dois destaques do Fluminense na competição

Por Redação -

31 de julho de 2018

O Fluminense decide nesta terça-feira, às 21h45, no estádio Independência, o título da Taça BH Sub-17 contra o Atlético-MG, com transmissão do SporTV. Em entrevista à Rádio Brasil, o técnico Eduardo Oliveira, que comanda a molecada de Xerém, exaltou a qualidade de seus atletas e destacou dois jogadores em especial: o atacante João Pedro e o volante André.

– O João Pedro desempenha diferentes funções dentro de campo, está passando por um período de crescimento e recuperando o seu bom futebol. Já o André, é um garoto de muita personalidade, tem um bom poder de marcação e é o nosso capitão. São jovens talentos que estão surgindo e que lá na frente vão render frutos no time profissional – garantiu o técnico.

JORNALISTA INFORMA VALOR QUE FLU PEDIU PARA ABRIR MÃO DE PROCESSO DE SCARPA

Flu e Palmeiras não entraram em acordo

Por Redação -

31 de julho de 2018

O departamento jurídico do Palmeiras procurou o Fluminense para encerrar a disputa nos tribunais entre o clube e o meia Gustavo Scarpa, porém, as partes não entraram em acordo. Segundo o jornalista Jorge Nicola, do Yahoo Esportes, o Tricolor pediu 4 milhões de euros para abrir mão do processo, entretanto, os paulistas não desejavam negociar dinheiro.

De acordo com o jornalista, o Palmeiras tentou convencer o Fluminense a abrir mão do processo em troca de ficar livre da dívida de R$ 11 milhões que possui com Gustavo Scarpa. O Tricolor ainda deve 10 meses de fundo de garantia, quatro meses de direitos de imagem, além de férias e 13º salário de 2016 e 2017.

"NÃO EXISTE PROPOSTA", GARANTE EMPRESÁRIO DE PEDRO SOBRE O ATLÉTICO DE MADRID

Clube espanhol tem interesse em Pedro

Por Redação -

31 de julho de 2018

Artilheiro do Campeonato Brasileiro com nove gols, o atacante Pedro é a grande sensação da temporada do Fluminense. O camisa 9 tem despertado o interesse de clubes da Europa e até da comissão técnica da Seleção Brasileira. Entre os europeus interessados está o Atlético de Madrid (ESP).

O jornalista Jorge Nicola, do Yahoo Esportes, afirmou que o Atlético de Madrid (ESP) pretende enviar uma proposta de 13 milhões de euros (cerca de R$ 56 milhões). Em entrevista a Rádio Brasil, o empresário de Pedro garantiu que não recebeu proposta do clube Colchonero.

– Não existe proposta (do Atlético de Madrid). Não chegou nada. Quando tinha 18 anos, o Atlético de Madrid demonstrou interesse em Pedro, fizeram proposta, mas não era o nosso interesse na época – disse.

PRÓXIMO ADVERSÁRIO DO FLU NO BRASILEIRÃO, BAHIA TERÁ RETORNO DE DOIS TITULARES

Zé Rafael e Lucas Fonseca retornam de suspensão

Por Redação -

31 de julho de 2018

O Bahia terá o retorno de dois titulares para enfrentar o Fluminense no próximo domingo, às 19h, no Maracanã, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O zagueiro Lucas Fonseca e o meia Zé Rafael retornam de suspensão após desfalcarem contra o Atlético-MG.

Por outro lado, o técnico Enderson Moreira terá o desfalque do meia Régis, autor do gol de empate contra o Atlético-MG. O jogador recebeu o terceiro amarelo e desfalcará a equipe contra o Fluminense. Entretanto, como é reserva, não será um grande problema.

Com o empate contra o Atlético-MG, o Bahia saiu da zona do rebaixamento e assumiu a 15ª posição com 17 pontos. Antes de enfrentar o Fluminense tem compromisso pela Copa do Brasil, quinta-feira, às 19h15, diante do Palmeiras, na Fonte Nova.

ADVERSÁRIO SE FLU OU DEFENSOR (URU) NAS OITAVAS SERÁ DEFINIDO NESTA TERÇA

Jorge Wilstermann e Deportivo Cuenca decidem a classificação

Por Redação -

31 de julho de 2018

O adversário de Fluminense ou Defensor (URU) nas oitavas de final da Copa Sul-Americana será conhecido na noite desta terça-feira. Jorge Wilstermann (BOL) e Deportivo Cuenca (EQU) se enfrentam às 19h30, no estádio Félix Capriles. No jogo de ida, as equipes empataram por 2 a 2, no Equador.

O classificado do duelo enfrenta o vencedor de Fluminense e Defensor (URU). O jogo de ida será realizado nesta quinta-feira, às 21h45, no Maracanã. A partida de volta será no dia 16 de agosto, no Uruguai.

Caso se classifique às oitavas, o Fluminense terá novamente a altitude pela frente. A cidade de Cuenca, no Equador, e de Cochabamba, na Bolívia, ficam a 2,560 metros acima do nível do mar – quase a mesma altitude que Quito (2,850 metros).

Na primeira fase, o Fluminense enfrentou o Nacional Potosí, na Bolívia, sob altitude acima de 4 mil metros. O Tricolor venceu o jogo de ida, no Maracanã, por 3 a 0, e foi derrotado na volta por 2 a 0, mas se classificou de forma heroica.

JUSTIÇA ACOLHE ARGUMENTOS DO FLU E MANTÉM BLOQUEIO DE DIREITOS DE DIEGO SOUZA

O Sport entrou com recurso contra a decisão e determinando que o valor

seja depositado na conta do clube

Por Redação -

31 de julho de 2018

O jornalista Lauro Jardim publicou nesta terça-feira, em seu blog no Jornal O Globo, que a 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou o recurso do Sport contra a decisão que determinou que o valor da venda de Diego Souza seja depositado em juízo e não na conta do clube.

A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acolheu integralmente os argumentos do Fluminense e manteve o bloqueio de 50% dos direitos econômicos, rejeitando as alegações do Sport.

O Fluminense detém 50% dos direitos econômicos de Diego Souza e entrou com uma ação cobrando R$ 5 milhões referentes ao valor total da venda (R$ 10 milhões). O atacante foi negociado com o São Paulo em janeiro deste ano.

APÓS RECUSA, EMPRESÁRIO DE PEDRO ACREDITA EM NOVA INVESTIDA DE CLUBE FRANCÊS

Bordeaux (FRA) teve proposta recusada

Por Redação -

31 de julho de 2018

Destaque do Fluminense na temporada e artilheiro do Brasileirão com nove gols, Pedro já desperta o interesse de clubes europeus. Em entrevista à Rádio Brasil, o empresário do jogador revelou que apenas o Bordeaux (FRA) fez proposta, mas que foi recusada. Porém, o representante do camisa 9 acredita que é possível uma nova investida dos franceses.

– Única proposta oficial que surgiu foi do Bordeaux (FRA), que foi recusada. Nessa época do ano estão abertas as janelas de transferências. Acredito que o Bordeaux faça uma nova proposta sim – disse.

Recentemente, o Bordeaux (FRA) perdeu o destaque da equipe na temporada: o atacante brasileiro Malcom, que acertou com o Barcelona (ESP). O clube francês busca uma referência e fez uma proposta 8,5 milhões de euros (R$ 39,6 milhões), recusada pelo Fluminense, que considerou baixa.

ENTENDA A RAZÃO QUE TIROU LUCIANO DA LISTA DE INSCRITOS NA SUL-AMERICANA

Atacante sofreu uma entorse no tornozelo

Por Redação -

31 de julho de 2018

Um dos reforços do Fluminense durante a Copa do Mundo, o atacante Luciano estreou no último sábado, diante do Ceará, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Porém, o técnico Marcelo Oliveira surpreendeu ao deixá-lo de fora da lista de inscritos para a segunda fase da Sul-Americana.

O treinador, por sua vez, tinha um motivo. O atacante sofreu uma entorse no tornozelo, ainda nos primeiros minutos em campo com a camisa do Fluminense, e não terá condições de atuar contra o Defensor (URU), quinta-feira, no Maracanã. Sendo assim, optou por Júnior Dutra, Everaldo e Digão para ocupar as três vagas à disposição.

O Fluminense enfrenta o Defensor, quinta-feira, às 21h45, no Maracanã, pelo jogo de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana. Na primeira fase, o Tricolor eliminou o Nacional Potosí (BOL).

JÚNIOR DUTRA É DÚVIDA PARA PARTIDA CONTRA O DEFENSOR

Atacante deixou a partida contra o Ceará com dores

Por Redação -

31 de julho de 2018

O atacante Júnior Dutra virou dúvida para o confronto diante do Defensor (URU), quinta-feira, às 21h45, pela segunda fase da Copa Sul-Americana. O jogador foi titular contra o Ceará, no sábado, pela 16ª rodada do Brasileirão, mas deixou a partida com dores e teve um edema detectado na coxa.

O jogador será avaliado nos treinos desta terça e quarta-feira. Caso não tenha condições de enfrentar o Defensor (URU), a tendência é que Marcos Júnior, que foi poupado contra o Ceará por desgaste, retorne ao time titular. Outra opção é Everaldo.

A HISTÓRIA DO FLUMINENSE

Esta você conhece de muitos jeitos, com diferentes personagens: sujeito de família boa-praça viaja à Europa, volta animado com a descoberta do futebol, põe na cabeça que vai fundar um clube e o resto é história. Pois é isso aí: o jovem era Oscar Cox, que voltou da Suíça em 1901 e decide que vai formar seu time. O que diferencia a sua agremiação da maioria das que se tornaram populares no futebol é o foco nessa modalidade. Você já viu um tanto de clubes celebrarem seu centenário antes do Fluminense, mas nenhum desses era um “football club”. O Flu, fundado em julho de 1902, foi o primeiro do País nascido especificamente como clube de futebol. Na esteira da iniciativa do Fluminense, nasceram mais clubes de futebol no Rio de Janeiro, como o Botafogo, o América e o Bangu – todos em 1904. E demorou pouco para que surgisse, então, o Campeonato Carioca. Como pioneiro naquela história, não era de se estranhar que o Fluminense dominasse: das seis primeiras edições, entre 1906 e 11, a equipe venceu cinco, graças ao talento de gente como Edwin Cox, Horácio Costa Santos e James Calvert. Foi depois desse quinto título que uma diáspora acometeu o elenco: Edwin Cox e Bruno Schuback foram para o Rio Grande do Sul jogar no Grêmio; outro grupo foi ajudar a fundar o departamento de futebol do Flamengo. Em 1914, um dos ídolos do clube naquela era, Oswaldo Gomes, tornou-se o primeiro jogador a marcar um gol pela Seleção Brasileira – numa vitória por 2 x 0 sobre o Exeter City da Inglaterra, no próprio campo do Fluminense. O goleiro daquela equipe era Marcos Carneiro de Mendonça, também do Flu. Com a lista de adversários se tornando definitiva, a equipe continuava sendo vencedora: o tricampeonato conquistado entre 17 e 19 marcou o auge da performance do britânico Henry Welfare, que somou 137 gols. Depois daquele tricampeonato, na medida em que os outros clubes também desenvolviam departamentos de futebol organizados, as conquistas passaram a rarear um pouco mais, mas o Tricolor continuava com seu nome ligado ao pioneirismo: em 1930, no Uruguai, foi um atleta do clube o primeiro a marcar um gol pela Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Preguinho repetiu contra a Iugoslávia uma cena que repetiria 184 vezes com a camisa do Flu. A torcida já se acostumara a que os títulos chegassem assim, em pacotes: entre 36 e 38, novamente o time dominou o Estado, graças aos gols de Hércules e ao talento de Romeu Pellicciari - que também comandou o bicampeonato 40/41 ao lado de Tim. A conquista do chamado “supercampeonato” de 46 – que precisou de uma fase extra de desempate – marcou o momento áureo do artilheiro Ademir Menezes com a camisa do Fluminense. A fama do clube se estendia e se tornava internacional em 49, quando o Comitê Olímpico Internacional inscreveu o nome da equipe na Taça Olímpica – prêmio de honra ao mérito esportivo que até hoje nunca foi dado a nenhuma outra equipe latino-americana. Outro título que foi gigantesco na época veio três anos depois. O timaço campeão carioca de 1951 disputou no ano seguinte a Copa Rio: um torneio de oito equipes que, na época, foi encarado como uma espécie de mundial de clubes. Tendo enfrentado Sporting de Lisboa, Peñarol e, na final, o Corinthians, o Flu eternizou um esquadrão que reuniu alguns dos maiores ídolos da história da equipe, como o “Fio de Esperança” Telê Santana, o gênio Didi, o zagueiro Pinheiro, o artilheiro Orlando “Pingo de Ouro” e um dos maiores goleiros da história do País, um verdadeiro ícone que defendeu o clube durante toda a sua carreira, Castilho. Entre meados da década de 50 e início de 60, o futebol atingiu um estágio de popularidade que justificava a criação de torneios interestaduais. Se não obteve lá grandes êxitos dentro do Rio de Janeiro – após o título de 51, o seguinte seria em 59 -, o Fluminense fez seu nome brilhar no Rio-São Paulo. Foram dois títulos, um em 57 e outro em 60, e em ambos o artilheiro da competição foi o centroavante Waldo – até hoje o maior goleador do clube em todos os tempos, com 208 gols. Quando a década de 60 começou, foi difícil torcer por outro time no Rio que não fosse o Botafogo O Fluminense conquistou dois títulos estaduais, em 64 – já com uma de suas revelações das categorias de base, um certo Carlos Alberto Torres - e 69. Essa última equipe formou a base do time que conquistaria o Roberto Gomes Pedrosa do ano seguinte, o último torneio antes da instauração do Campeonato Brasileiro. Com Felix, Marco Antônio, Mickey, Cafuringa e Flávio, o Fluminense conquistou vaga pela primeira vez na Libertadores. Mas o maior presente que essa geração poderia ganhar veio somente trinta anos depois. Em 2010, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu unificar todas as conquistas nacionais de 1959 a 1970 e em uma canetada só distribuiu 14 títulos brasileiros. Um coube ao timaço tricolor de 1970. O título carioca de 73 teve a marca especial de destacar uma geração quase inteiramente formada nas Laranjeiras. A garotada que continha Carlos Alberto Pintinho, Kléber, Marco Aurélio e Rubens Galaxe contou ainda com os gols de Manfrini e sobretudo com o comando do Canhotinha de Ouro Gérson, que escolheu o Fluminense para encerrar sua carreira. Boa parte daquela equipe se manteve para a conquista de um bicampeonato que entrou para a história por reunir uma das melhores formações do clube na história. O que fazia a grande diferença era Roberto Rivellino no auge de sua forma. Sob sua batuta, o que era um bom time passou a ser a Máquina Tricolor. Apesar das boas campanhas, aquela geração não conseguiu o título brasileiro - esbarrando na grande fase do imbatível Internacional-RS. O feito estava guardado para a geração que surgia. Afinal, quando falamos do grupo que chegou à equipe principal do Fluminense no início da década de 80, não estamos falando de uma geração qualquer. O grupo que dominou o Estado no tricampeonato 83/85 não deixou dúvidas quanto a ser o melhor do País. Com a segurança do zagueiro Ricardo Gomes, o lateral-esquerdo Branco, o “casal 20” Washington e Assis, o paraguaio Romerito, além de Wilsinho, Leomir e Delei, o Flu derrotou o Vasco em dois jogos na decisão – graças a um gol de Romerito na primeira partida – e levantou a taça do Brasileirão. Vários remanescentes daquela geração ainda tiveram fôlego para mais uma boa campanha, em 88, quando o time chegou à semifinal e foi derrotado pelo Bahia, que se sagraria campeão. Já contando com Bobô e os gols de Ézio, o Flu chegou a outra semifinal em 91, vítima do Bragantino. Mas outro título mesmo, só depois de dez anos do tricampeonato carioca. Foi apenas um carioca, mas foi especial: ganho aos 42 minutos do segundo tempo, contra o Flamengo, num gol marcado com a barriga por Renato Gaúcho – um ex-ídolo do rival. Mereceu uma comemoração ensandecida da torcida, que parecia prever a seqüência de agruras que estava a caminho. Para quem é Tricolor doente, melhor nem lembrar da parte que vem agora. Começou no Brasileiro de 96: o clube fez uma campanha desastrosa e foi rebaixado para a série B. Aliás, “foi” coisa nenhuma. Numa reviravolta para abafar o escândalo de arbitragem que ficou famoso como “caso Ivens Mendes”, a CBF aumentou o número de clubes e simplesmente não houve rebaixamento. Aliás, “não houve” coisa nenhuma. Só demorou um ano a mais: em 97, com um time tão fraco quanto o do ano anterior, o Fluminense mais uma vez terminou entre os piores e foi, de verdade, mandado para a série B. Na esperança de que ter história fosse o suficiente para garantir o acesso, o clube permaneceu com um elenco que não apenas não era de elite como sequer merecia respeito na segunda divisão. O clube ficou atrás de Joinville, ABC, Paysandu e CRB em seu grupo e, para incredulidade geral, caiu de novo. A torcida não sabia se ficava irritada ou envergonhada: o Fluminense, tantas vezes campeão, estava na terceira divisão. Entrou para a história a disposição de Carlos Alberto Parreira, técnico que já havia sido campeão brasileiro com o Flu em 1984 e, àquela altura, campeão mundial com a Seleção de 94. Ele aceitou dirigir o time na Série C de 1999. Com Roni e Magno Alves como dupla de ataque e com revelações como Marco Brito e, principalmente, o meia Roger, o Tricolor voltou a conquistar uma taça – ainda que se tratasse de uma que todos preferiam nem ter disputado. O ano foi histórico também por outro motivo: a inauguração do Vale das Laranjeiras, no distrito de Xerém, em Duque de Caxias. Lá, o clube tinha a estrutura ideal para investir naquilo que seria a salvação de seu futuro, as divisões de base. Só que no futebol do Brasil é impossível contar com a lógica para relatar uma história. Aquele deveria ter sido o primeiro passo do Fluminense rumo à elite, afinal, ainda faltava uma divisão para conquistar. Mas não do lado de cá do Equador: aqui, a série A do ano 2000 não existiu, e o que contou como Brasileiro foi a “Copa João Havelange”, gerenciada pelo Clube dos 13. E, claro, já que quem organiza são os clubes grandes, como deixar de fora um... clube grande. O Fluminense disputou o torneio daquele ano e fez um papel razoável: caiu nas oitavas-de-final diante do São Caetano e teve em Magno Alves o artilheiro da competição, ao lado de Dill e de Romário. Para terminar de virar a mesa em 180º, no ano seguinte, retomado o Brasileiro, ninguém quis nem saber de retornar com o Fluzão à série B. Ficou tudo por isso mesmo, e a bela história do Tricolor ganhou para sempre um incômodo asterisco. Desnecessário dizer que, durante esse calvário, também não veio nenhum título estadual. As conquistas só voltaram em 2002 e, com mais gosto, em 2005 – o 30º título carioca da história. Naquele mesmo ano, a equipe de Gabriel, Tuta e Carlos Alberto chegou à final da Copa do Brasil. Daquela vez, contra o Paulista de Jundiaí, o título não veio. Mas, dois anos depois, a garotada formada em Xerém não decepcionou: com gol decisivo de Roger, o Flu derrotou o Figueirense na decisão e conseguiu vaga na Libertadores de 2008. Para não deixar dúvida, o time dos Bolas de Prata Thiago Silva e Thiago Neves terminou o Brasileiro em 4º lugar e deixou claro: é, de novo, um dos mais fortes do Brasil. A comprovação veio no ano seguinte. Com uma campanha sensacional, o Fluminense despachou em sequência Nacional (URU), São Paulo e Boca Juniors (ARG), três ex-campeões, para chegar pela primeira vez na final da Libertadores contra a desconhecida LDU, do Equador. Mas o que era para ser uma festa acabou se tornando a maior frustração da centenária história do Fluminense. Depois de perder a primeira partida por 4 a 2, na altitude de Quito, o time comandado por Renato Gaúcho venceu o jogo de volta, no Maracanã, por 3 a 1, com três gols de Thiago Neves, e levou a decisão para a prorrogação. Sem um vitorioso no tempo extra, a partida foi decidida nos pênaltis. Apesar de tudo conspirar a favor do clube das Laranjeiras, os equatorianos foram mais frios e venceram por 3 a 1. Em 2009, mais um frustração e novamente para a LDU. Desta vez, na final da Sul-Americana. Sob o comando do atacante Fred, o Fluminense mais uma vez sentiu a altitude de Quito e foi goleado por 5 a 1, na primeira partida. No jogo de volta, o time de Cuca precisava de uma vitória por quatro gols para levar a decisão para a prorrogação. Com grande atuação de Diguinho e Gum, a equipe chegou a fazer 3 a 0, mas perdeu Fred, expulso, a dez minutos do fim e não impediu mais uma festa equatoriana no Maracanã. De bom na temporada, apenas a sensacional arrancada na luta contra o rebaixamento que começou a construir o Time de Guerreiros. Sonho de consumo da diretoria tricolor desde 2006, finalmente Muricy Ramalho desembarcava nas Laranjeiras para fazer o Fluminense voltar a ser um clube vitorioso. O projeto era de médio a longo prazo, mas com o talento do treinador tricampeão brasileiro pelo São Paulo somado a um elenco de estrelas com Fred, Emerson, Deco e Conca, o resultado veio antes do que se imaginava. Comandado pelo argentino Darío Conca, que se tornou o único jogador de linha a participar de todas as partidas de um Campeonato Brasileiro, o Fluminense bateu o Guarani por 1 a 0, no Engenhão, com um gol do ex-rubro-negro Emerson, e conquistou o bicampeonato brasileiro.