Tropeço contra o Santos, por 1 a 0, no Maracanã, aumentou a pressão no Tricolor
Por Hector Werlang, Rio de Janeiro 13/06/2018
Melhores momentos de Fluminense 0 x 1 Santos pela 12ª rodada do Brasileirão 2018
O momento do Fluminense na temporada é delicado. Após mais um tropeço nesta quarta - 1 a 0 contra o Santos, no Maracanã -, a equipe emendou uma sequência de cinco partidas sem vitória - quatro derrotas consecutivas. A pressão, como de costume, caiu nas costas de Abel Braga, que ouviu, junto com o time, protestos dos torcedores.
Em coletiva após o jogo, apesar dos elogios ao presidente Pedro Abad, Abel fez um pedido por reforços após "falta de peças" para recomposição do elenco.
- O torcedor está a par disso tudo. Ele quer ver conquista. Conquistamos pouco. Guanabara e Taça Rio desse ano. Dois títulos pequenos. Isso não basta ao torcedor. É meio complexo. É um momento oportuno. Para deixar algumas coisas e atitudes extremamente corretas de lado para ire buscar mais jogador. Não é que esse grupo não tenha qualidade, mas falta reposição. O problema começou quando começou a machucar. Já se tinha forma de jogar desde os EUA, mas perdemos o coletivo, o mais forte que a gente tinha. E, com o coletivo forte, a individualidade sobressaia, mas agora faltam peças - disse Abel.
O treinador não reclamou dos protestos e afirmou entender o sentimento do torcedor. Mas pediu calma para voltar aos trabalhos já com uma solução para reverter o quadro ruim.
- O torcedor tem o direito (de protestar), quer ver o time com os melhores jogadores. Mas o clube não tem essa condição. Minha situação com o clube é igual e com a direção, espetacular. Tenho relação honesta com o presidente e com o vice de futebol. Momento é complicado. Todo mundo tem de sentar e achar solução. São cinco jogos sem ganhar. Vamos esfriar a cabeça e depois voltar para a pré-temporada - disse Abel.
Há cinco jogos sem vitória no Brasileirão, o Fluminense ficou estacionado nos 14 pontos. Após a Copa do Mundo, o Tricolor encara o Vasco, no dia 19 de julho, às 20h (de Brasília), em partida válida pela 13ª rodada.
Veja outro trechos da coletiva:
Bastidores: salários e trabalho sem Autuori
O que tenho de falar de coisa interna, falo internamente. A gente já tem um diretor executivo. Se tivesse afetando, o time não corria. Claro que para os jogadores puderem jogar com tranquilidade seria melhor se os direitos de imagem fossem pagos. A gente não pode ir por aí. É um pouco covarde. Não dá para colocar o que aconteceu no ano passado e agora nas costas do Abad. Eu lembro muito bem que, no final de janeiro, ele colocou a situação real do Fluminense. Eu disse a ele que teria de explicar isso. Pois iria cair nas costas dele. Não quero soar político. Eu gosto muito dele. É correto, do bem, homem. Conheci até a família.
Ausências de Gum e Renato Chaves
Eles poderiam jogar e ter uma contusão muito séria. E perderiam a intertemporada. Essa zaga jogou bem, mesmo perdendo de cinco do Atlético-MG. Não houve isso. Ibanez estava bem e hoje sentiu. Marcos Junior estava bem e saiu com 10 minutos contra o Paraná.
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