quinta-feira, 21 de abril de 2011

MAIS UM MILAGRE DO TIME DE GUERREIROS

O TIME DE GUERREIROS VOLTOU!!!

qui, 21/04/11
por joao marcelo garcez |


Oito de cento de chance, 100% de esperança. Eram estas as possibilidades tricolores em Buenos Aires na rodada que definiria os classificados do Grupo 3 da Taça Santander Libertadores às oitavas da competição.
Não havia um só entre os mil tricolores presentes ao Digo Armando Maradona descrente da jornada consagradora que o Fluminense cumpriria ali.
E sim, de novo, os Guerreiros escancararam a verve majestosa do encantamento. A vitória por 4 a 2 sobre o Argentinos Juniors, com Fred marcando, de pênalti, o gol da classificação tricolor ao apagar das luzes, deram ao torcedor pó-de-arroz a confirmação de que ele não torce por um simples clube de futebol. Porque é impressionante os feitos que o Fluminense, ano a ano, vêm realizando quando a situação se desenha como mais improvável.
O Fluminense é uma espécie de arara azul do espetacular filme “Rio”, em cartaz em todo o Brasil. Reconhece suas imperfeições, muitas vezes deixando de voar por questões emocionais, mas prepara o rasante da vitória quando a corda aperta e a situação se complica. É como se apreciasse o nó atado na garganta para, no melhor estilo Jones, surpreender um turbilhão de pessoas que esperam pelo pior desfecho.
O Time de Guerreiros colhe o que semeia: magia, encantamento, superação. Vem, por razões como a vista na noite de quarta, ganhando adeptos e simpatizantes de vários pontos do país e até do planeta, que veem o Fluminense de hoje como um clube obstinado, impressionante.
Como a Máquina Tricolor de Francisco Horta nos anos 70, a marca Time de Guerreiros já está intrinsecamente agregada ao Fluminense.
Triunfantemente imortal.
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O Fluminense devolveu com juros ao Argentinos Juniors a eliminação na primeira fase da Libertadores de 1985. No tira-teima entre os campeões brasileiro e argentino, prevaleceu a qualidade técnica do time tricolor.
Sobre a pancadaria no fim, degradante. Já passou MESMO da hora de a Conmebol tomar medidas enérgicas contra situações que enfeiam e envergonham a todos que prezam por um espetáculo lúdico, limpo e saudável.
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Do goleiro ao ponta-esquerda, sem exceção, incluindo o técnico Enderson Moreira.
Bravo, bravíssimo! Recebam o majestoso coração da torcida tricolor!
Em tempo: Conca, completar 200 jogos com a camisa do Flu, em seu país, numa partida épica como essa foi qualquer coisa de sensacional.
Vê-lo comemorando a classificação no fim como uma criança desgovernada, diante de uma incrédula multidão, não tem preço.
Orgulho tricolor!

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