Patriarca morreu em 2001, mas deixou grande legado de paixão pelo Tricolor das Laranjeiras em sua família, que tem até conselheiro do clube
Por João Paulo TilioPresidente Prudente, SP
Uma árvore genealógica do Fluminense. Essa é a família Moraes Correia, que tem a maioria de seus integrantes moradores de Presidente Prudente, cidade localizada no interior de São Paulo e que recebe o jogo da equipe neste domingo.
O patriarca da família, Gaspar Jonas de Moraes Correia, morreu em 2001, com 89 anos, mas deixou um grande legado de paixão pelo Tricolor das Laranjeiras. E para mostrar que o amor ao clube é levado a sério, um de seus filhos é atualmente conselheiro do clube.
Neste domingo, a família tem encontro marcado nas arquibancadas do Prudentão. Eles estarão no estádio prudentino, na torcida por mais uma vitória do Fluminense, assim como no ano passado, no mesmo local em que viveram uma das maiores emoções de suas vidas.
(Foto: Arquivo pessoal)
- Foi especial ver meu time ser tetracampeão brasileiro na cidade que acolheu meu avô e onde nasci – fala Munir, um dos netos de Gaspar.
Mas, antes de o Tricolor ir até a cidade onde a família Moraes Correia reside, eles foram até o Tricolor. A história começa em 1924, quando Seu Gaspar mudou do Piauí para o Rio de Janeiro para cursar o colégio militar.
Goleada e novo amor
O patriarca pouco conhecia a cidade, bem como o Fluminense. Porém, ao assistir no Estádio das Laranjeiras uma goleada sobre o Vasco por 4 a 1, apaixonou-se pela equipe.
Após acompanhar o time durante os estudos no Rio, o então jovem voltou ao seu estado natal, casou-se e teve seis filhos. Em 1952, ele se transferiu para Prudente, onde fincou raízes.
O único filho homem do patriarca é Antonio de Moraes Correia, o Tota. O sucessor foi o grande companheiro do pai nos estádios.
- Um dos jogos mais marcantes foi o Fla-Flu de 1963. Saímos de Presidente Prudente, quase um dia de viagem, para acompanharmos a partida. No estádio, o maior público da história do futebol mundial até hoje. O Maracanã estava lotado, uma das coisas mais lindas que já presenciei – fala Tota.
O Maracanã se tornou local frequente para Tota. Por ironia do destino, ele se casou com uma carioca e se mudou para o Rio de Janeiro, em 1971. Desde então, Tota e Seu Gaspar passaram a disseminar o amor pelo Fluminense por toda a família. A paixão que passou de pai para filho foi tamanha que o sucessor já foi até para a Muralha da China vestido com a camisa do Flu.
Os anos passaram e o amor chegou a mais corações. Hoje, bisnetos, netos, filhos e todos os parentes colecionam camisas da equipe e vão ao estádio sempre que podem.
No ano passado, no jogo do tetracampeonato, dois sucessores do patriarca entraram em campo com os jogadores do time de coração. Já neste domingo, Tota não estará no estádio Prudentão, por ter compromisso neste sábado, no Rio de Janeiro, com as eleições para presidente do clube. Fatos que deixam o pai Gaspar orgulhoso, onde ele estiver.
FONTE: GLOBOESPORTE.COM
DIVULGAÇÃO: Blog. Dudé Vieira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário