Jogadores do Flu criticam arbitragem após Criciúma abrir o placar em lance polêmico. Derrota tem ainda clima quente, estreia apagada de Cícero e golaço de Darío Conca
Uma reação no fim colocou fogo no jogo, mas não foi o suficiente para evitar a derrota do Fluminense por 3 a 2 para o Criciúma na noite desta quarta-feira, no Heriberto Hülse, na volta do Campeonato Brasileiro depois da Copa do Mundo. Mas o clima do duelo, que teve a estreia de Cícero pelo Tricolor carioca, foi quente desde o início. Com direito a reclamações até ao Hino Nacional e uma pitada de revolta pelo lado carioca com a arbitragem de Rodrigo Batista, do Distrito Federal. No fim, o golaço de Conca foi o saldo positivo do retorno ao Rio de Janeiro.
HINO DA DISCÓRDIA
Jogadores perfilados no meio de campo antes da partida, hora da execução do Hino Nacional (como manda a tradição do estado), desta vez interpretado por uma jovem cantora. A primeira parte da canção foi respeitada no Heriberto Hülse, mas quando se percebeu que a segunda parte também seria entoada... o clima fechou. Boa parte dos torcedores reclamou pela demora. Não chegou a ser uma vaia, mas ficou tão nítido o barulho que os atletas até notaram a insatisfação. Resultado, acabou atrasando o início do duelo em cerca de cinco minutos.
PÊNALTI DUVIDOSO
A revolta de Gum e companhia com a arbitragem passa principalmente pelo pênalti polêmico marcado em cima de Paulo Baier. No lance em questão, o jogador do Criciúma conduz a bola na entrada da área, entrelaça as pernas e cai - segundo ele, após um toque de Henrique. Mas na visão do comentarista de arbitragem da Rede Globo Renato Marsiglia, o zagueiro não encostou no rival. Na cobrança, o próprio Paulo Baier abriu o placar no Heriberto Hülse sob muitos questionamentos.
CLIMA QUENTE
A partida em Criciúma teve o ânimo à flor da pele desde o início. Jogadores das duas equipes se estranharam com empurrões, fortes divididas, algumas discussões e até agressão. Numa disputa de bola parada, Escudero acertou um soco nas costas de Henrique sem que o árbitro pudesse ver. Rafael Sobis também se desentendeu com o zagueiro ao trocar empurrões e ambos terminarem com cartão amarelo. Em uma de muitas disputas ríspidas, Cícero levou um pisão de raspão na cabeça. Resultado do ambiente: Eduardo, Escudero, Carlinhos e Sobis foram punidos com cartão amarelo, e s três primeiros estão suspensos para a próxima rodada.
ESTREIA APAGADA
A reestreia de Cícero pelo Fluminense depois de seis anos foi a grande atração para os torcedores do Tricolor carioca antes da partida. Mas o reforço não empolgou tanto quanto esperado. Criou uma jogada de perigo numa ótima cabeçada salva pela defesa. No mais, ficou apagado, aparecendo mais em passes para o lado. Quando resolver arriscar um chute de longe, foi travado. Acabou substituído por Kenedy aos 17 minutos do segundo tempo.
A Copa do Mundo cheia de golaços acabou no último domingo, mas Conca tratou de refrescar a memória dos torcedores com uma pintura no Heriberto Hülse. O jogo já estava no fim, com o placar de 3 a 0, mas o argentino se inspirou em Messi, eleito pela Fifa o craque do Mundial, e marcou um golaço. Após passe de Wagner, dominou bonito na área, girou o corpo sobre Escudero e bateu no cantinho do goleiro Luiz. O lance deu início à arrancada, Matheus Carvalho fez mais um, mas a tentativa parou por aí.
FONTE: GLOBOESPORTE.COM
DIVULGAÇÃO: Blog Dudé Vieira.
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