Pontos ainda estão sendo discutidos com Celso Barros, mas cenário é de continuidade
O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, pretende anunciar neste domingo a manutenção da parceria com a Unimed. O dia marca o fim do prazo para a discussão da renovação de contrato entre as partes. Na última semana, foram feitas reuniões para tratar do tema. A tendência é que o patrocínio siga, mas em outro formato. E são esses os pontos que ainda estão em discussão com Celso Barros, que comanda a cooperativa de médicos.
Certo mesmo é que a Unimed, que vive crise financeira, investirá muito menos no clube, como ocorreu em 2014 – algo na casa de R$ 40 milhões. A tradicional contratação de reforços de peso, que ocorre desde 2002 quando trouxe Romário e Beto, também não está nos planos de Celso, que se compromete apenas a bancar os salários de atletas que já estão no clube. Clube e cooperativa são parceiros desde 1999.
O atual vínculo termina no fim de 2016, mas a cada virada de ano é reavaliado e pode ser até rompido, mas o cenário indica continuidade. A patrocinadora tricolor é responsável pelo pagamento de direitos de imagem que correspondem de 50% a 80% do total do salário dos atletas. Quase todos os jogadores do grupo principal do Fluminense recebem da Unimed. Esse contrato de imagem é feito individualmente. A patrocinadora também paga imagem para alguns garotos da base. É o caso daqueles em que tem participação nos direitos econômicos. Atualmente, a fatia da folha salarial do futebol que cabe ao clube é de R$ 2,8 milhões.
No contrato atual, está estabelecido que a patrocinadora invista entre R$ 15 e R$ 20 milhões anuais em pagamento de direitos de imagem, mas quase sempre ultrapassa esse valor. A partir de agora, isso pode mudar.
No fim de fevereiro, Celso Barros foi reeleito até 2017. Durante o processo eleitoral, sofreu questionamentos. Questões financeiras, especialmente a prestação de contas, foram levantadas pela oposição e associados. Mudar a relação com o clube virou praticamente uma obrigação.
A partir da definição da continuidade da parceria, pendências devem ser resolvidas. As principais no momento são as renovações de contrato do goleiro Diego Cavalieri e do zagueiro Gum. Daqueles que têm contrato se encerrando em 31 de dezembro, o lateral-esquerdo Carlinhos já anunciou que não ficará. Os volantes Diguinho e Valencia devem seguir a mesma tendência.
No caso do técnico Cristóvão Borges, não há influência da Unimed no que se refere ao pagamento de salário. Ele e sua comissão técnica são pagos exclusivamente pelo clube.
Neste sábado, o Fluminense viu acabar suas últimas chances de disputar a Libertadores em 2015. A vitória do Internacional sobre o Palmeiras, por 3 a 1, em Porto Alegre, tirou qualquer possibilidade de o Tricolor voltar à competição continental. Portanto, os jogos contra Corinthians, neste domingo, e Cruzeiro, no outro fim de semana, serão apenas para cumprir tabela.
FONTE: GLOBOESPORTE.COM
DIVULGAÇÃO: Blog Dudé Vieira.
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