Proposta dos espanhóis não incluía despesas da família, e Cassiano resolveu ficar no Brasil. Tricolor ofereceu ajuda a parentes do menino
Por SporTV.com Salvador, BAChamado de "menino prodígio que surpreende o Brasil" pelo site do jornal Marca, da Espanha, Cassiano, 11 anos, quase foi jogar no Barcelona. Ele conseguiu o que, para muitos garotos, é o mais complicado: chamou atenção do time de Messi, foi convocado para fazer testes, passou e foi convidado para jogar no clube. Mas o sonho foi adiado. A proposta não incluía os custos da família e foi recusada. O Fluminense não perdeu tempo e ofereceu casa e ajuda. Ele aceitou e vai vestir a camisa do Tricolor carioca.
Cassiano, os pais e a irmã estão de mudança de Salvador para o Rio de Janeiro. O sonho de defender o Barça persiste, mas foi adiado.
- O ruim é ficar sozinho lá (Espanha). Cinco meses sem minha família não dá.
- Sou bem ousado. Gosto de ir pra cima dos zagueiros e fazer gol.
A mudança para o Rio de Janeiro não assusta. Para ele, é mais uma etapa na busca da realização de um sonho, que inclui não apenas virar jogador profissional, mas chegar à seleção brasileira.
A viagem para a Espanha, onde ficou 20 dias para fazer os testes no Barça, valeu a pena e, por enquanto, servirá de experiência. Mas ele espera ter outra oportunidade.
- Um dia vou voltar e ser um grande jogador, como o Messi, melhor do mundo - afirmou o menino, que vê semelhanças ao comparar seu estilo de jogo com o do argentino.
"Passamos 20 dias no Barcelona e isso eu não vou me esquecer nunca, mas quando voltamos o Fluminense nos procurou e fez uma boa proposta, bancando toda nossa família no Rio de Janeiro, todos os custos. Eu pensei pelo lado de pai e achei melhor o Cassiano continuar aqui no Brasil.
Ele tem apenas 11 anos e o futebol tem altos e baixos. Aqui poderemos acompanhar de perto sua carreira, seus estudos. Lá (Barcelona) ele passaria por um período de adaptação, uma cultura diferente, uma língua, lá eles falam o catalão, e ele é apenas uma criança. Eu não posso pensar apenas na carreira dele como jogador", explicou o pai do garoto. O ex-jogador disse entender como funciona o esporte e prefere pensar no garoto primeiro como filho.
"Eu tenho os pés no chão. Por conta dessas viagens ele (Cassiano) acabou ficando em recuperação em matemática, estamos muitos preocupados. Eu penso primeiro como pai, minha ideia não é ficar exibindo meu filho por ele jogar no Barcelona, ser jogador. Quero acompanhar o crescimento dele. Se ele não se tornar um jogador, ele pode ser um médico ou advogado", disse Tiquinho.
"Eu tenho os pés no chão. Por conta dessas viagens ele (Cassiano) acabou ficando em recuperação em matemática, estamos muitos preocupados. Eu penso primeiro como pai, minha ideia não é ficar exibindo meu filho por ele jogar no Barcelona, ser jogador. Quero acompanhar o crescimento dele. Se ele não se tornar um jogador, ele pode ser um médico ou advogado", disse Tiquinho.
Segundo o artigo 19 do regulamento de transferências de jogadores da Fifa, é proibida a transferência internacional de jogadores menores de 18 anos. Porém, o regulamento abre exceção no caso do jogador estar acompanhado dos pais, e estes seguirem com o filho para o novo país por motivos alheios ao futebol.
FONTE: GLOBOESPORTE.COM
DIVULGAÇÃO: Blog. Dudé Vieira.
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