Zagueiro lembra das dificuldades do início e diz como fez para se curar de grave lesão
CAMPINAS/SP – O dia era 24 de setembro de 2011. O zagueiro Gum rompe o tendão da coxa direita e sai de campo. O jogo foi em Curitiba, na Arena da Baixada, contra o Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro. A partida terminou empatada em 1 a 1. Tinha muito Brasileirão pela frente, mas, para Gum, o campeonato acabou ali.
– Fiquei preocupado. Para um jogador que não quase não se machucava e, quando acontecia, graças a Deus, o tempo era mínimo de recuperação, senti que, naquele momento, era uma lesão mais séria. Foi muito difícil – afirma.
Gum ficou em tratamento durante seis meses. Voltou. Quase desistiu. Mas venceu. Um dos expoentes e símbolo do Time de Guerreiros, ele batalhou, se reergueu através da família, de sua crença religiosa e, principalmente, da confiança em si próprio para voltar a fazer o que mais gostava: jogar futebol e defender o Fluminense.
– Foi um momento de aprendizado, de refletir sobre a minha carreira. Foquei em voltar a jogar melhor que antes, em competir em alta performance. Algo que me ajudou muito foi o nascimento do meu filho. Foi um momento profissional complicado, mas, ao mesmo tempo, fiquei mais tempo com meu filho. Era desse contato com ele que tirava forças para voltar a defender o Fluminense – relembra o zagueiro.
História no Tricolor
Nascido em São Paulo, no bairro de Diadema, em São Paulo, Gum se destacou na Ponte Preta, adversário deste domingo, 22, em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro. As atuações do zagueiro pela equipe paulista despertaram interesse de vários clubes da Série A. Foi o Fluminense que Wellington Pereira Rodrigues preferiu e arriscou, afinal, em agosto de 2009, o Tricolor fazia péssima campanha no Brasileirão daquele ano.
Gum optou pelo desafio e pela oportunidade de se destacar em clube grande. O time foi se acertando sob o comando do técnico Cuca e, ao mesmo tempo em que arrancava milagrosamente para escapar do rebaixamento, também ia passando de fase na Copa Sul-Americana.
– Quando eu cheguei no Fluminense, o time estava com 98% de chances de cair. Amigos próximos me chamaram de maluco, mas eu via diferente, como uma oportunidade de crescimento. E graças a Deus, com trabalho e a forma que conduzimos aquela turbulência, conseguimos sair das adversidades – orgulha-se.
Gum é o jogador do atual elenco que mais vestiu a camisa das três cores que traduzem tradição. Foram 144 jogos, com 12 gols marcados. Ele espera aumentar ainda mais essa marca e por muito tempo, afinal, acabou de renovar seu contrato até o fim de 2014.
– É a realização do trabalho. Formamos uma base e conseguimos ser campeões do brasileiro em 2010 e, agora, fomos campeões do Carioca. Tudo com a ajuda de uma diretoria competente, que tem nos dado um suporte incrível para trabalhar. Fico feliz de fazer parte do crescimento e da história do clube.
Logo mais, contra seu ex-clube, Gum fará seu jogo de número 145 pelo Flu. Foram tantas histórias no Tricolor que hoje ele escreverá mais uma. Campeão brasileiro e campeão carioca, ele vestirá mais uma vez a camisa que se transformou em sua segunda pele. Com ele vai a esperança de milhões de tricolores, confiantes em mais um resultado positivo. Afinal, Gum é um dos pilares, ao lado de Anderson, da zaga menos vazada do Brasileiro, com apenas seis gols sofridos em dez jogos.
– Eu e o Anderson conversamos bastante. Sempre lembramos que a medida que vamos jogando e nos consolidando como uma das melhores defesas da competição, a nossa responsabilidade só aumenta. Mas estamos preparados para isso, trabalhando focados para honrar a essa camisa que tanto nos orgulhamos de vestir – afirma o zagueiro.
Autor: Marcos Benjamin (Assessoria de Imprensa – FFC)
Foto: Nelson Perez (Assessoria de Imprensa – FFC)
Foto: Nelson Perez (Assessoria de Imprensa – FFC)
FONTE: Site Oficial do Fluminense Footbal Clube
DIVULGAÇÃO: Blog. Dudé Vieira
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