Cavalieri e Digão roubam a cena e evitam derrota tricolor, no 1 a 1

Tetracampeão brasileiro antecipado, o Fluminense foi à Recife com duas obrigações: bater o recorde de pontos do São Paulo e mostrar serviço, em respeito à torcida tricolor, que compareceu em ótimo número à Ilha do Retiro. Como adversário, um desesperado Sport, apostando todas as fichas num resultado positivo, para tentar respirar na competição. Disputado, o duelo terminou em 1 a 1, com destaque para a atuação defensiva do Flu.
Não tem jogo tranquilo para o Fluminense. Colocando o que tinha de melhor à disposição, o técnico Abel Braga, viu o Time de Guerreiros dominar as ações na primeira etapa. Atuando com inteligência, em cima do desespero do adversário, a equipe verde, branca e grená chegava na base da velocidade.
Aos 8 jogados, o Tricolor quase abriu o placar. Wallace recebeu na ponta direita e, se tivesse caprichado um pouco mais no arremate, teria aberto o placar. Seis minutos depois, quem quase marcou foi o artilheiro Fred, cabeceando com muito perigo. Dominado, o Rubro-Negro pernambucano tentava chegar na base do abafa, se expondo muito e abrindo brechas.
O primeiro gol saiu dos pés dele, claro, Frederico. Com 27 jogados, após cobrança de escanteio, a bola se apresentou, sobrando, para o camisa 9. Dentro da grande área, ele bateu firme, deslocando o goleiro pernambucano. Dali em diante, os comandados de Abelão tiveram até chances de ampliar, mas nada não conseguiam acertar o último passe. Jean fazia boa partida, atuando como primeiro homem de criação, ao passo que Valencia, de segundo volante, mostrava certa inconstância. Sobis e Thiago Neves mais ocupavam espaço no campo do que, propriamente, jogavam. O gol do empate surgiu a um minuto do fim do primeiro tempo. Leandro Euzébio divide com Gilberto, a bola sobra para atacante, que avança e enche o pé, sem chances para Cavalieri.
Na etapa final, o Fluminense mostrou que não tem um grande time apenas do meio para frente. Acostumado a ganhar os holofotes pelo que faz no setor ofensivo, quem roubou a cena, desta vez foram os defensores do Time de Guerreiros, principalmente Digão e, claro, Cavalieri. Com, pelo menos, três grandes defesas, o arqueiro manteve o resultado de igualdade no placar. E Digão, por sua vez, não perdeu praticamente nenhuma dividida. Foi uma parede na frente da área. Destaque também para Edinho, saindo com a bola e marcando com uma sobriedade impressionante. Nesta tarde, o grande gol do Flu foi a seriedade. Tetracampeão em todos sentidos!
Fonte: Redação NETFLU - Autor: BP
DIVULGAÇÃO: Blog. Dudé Vieira.