domingo, 12 de junho de 2011

ABEL REESTREIA NO BANCO DO FLUMINENSE E RESGATA A VIBRAÇÃO NA BEIRA DO CAMPO

Depois do estilo calmo de Enderson, elenco tricolor volta a ter um técnico explosivo como Muricy Ramalho

Abel Braga (Foto: Gilvan de Souza)
Abel já deixou claro que vai cobrar muito dos jogadores (Foto: Gilvan de Souza)

Fred Cursino
Publicada em 12/06/2011 às 09:41
Rio de Janeiro (RJ)

Na sua chegada, o novo técnico do Fluminense, Abel Braga, avisou que com ele, os jogadores iriam ralar. Hoje, contra o Corinthians, no Pacaembu, às 16h, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, eles sentirão de perto a explosão do novo comandante.

Apresentado nas Laranjeiras na última quarta-feira, Abelão já chegou impondo seu estilo: mudou o esquema e atentou para os pequenos detalhes de posicionamento no treino tático.

Agora, na beirada do campo, a cobrança continua, e é bom os seus atletas prepararem os ouvidos para as ordens do Xerifão. Será a volta dos gritos, dos gestos articulados e da vibração.

Nos últimos três meses, o banco de reservas tricolor tinha um clima mais ameno. De personalidade serena, o interino Enderson Moreira preferia a conversa mansa aos barulhos extravagantes. Foi um período em que a temperatura diminuiu, depois de quase um ano sob o comando de outro linha-dura, o técnico Muricy Ramalho.

Para quem conviveu com essas três personalidades, a comparação entre Muricy e Abelão é muito válida. O volante Edinho trabalhou por anos com os dois treinadores no Internacional e dá seu parecer.

– O Abel participa muito do jogo, grita, cobra, aplaude, orienta... É muito ativo. O Muricy também é assim, mas no seu jeito. Os dois são muito parecidos. O Enderson também falava conosco durante o jogo, só que menos em relação aos dois. Ele é bastante inteligente e sabe exatamente o que está nos falando – comentou o volante.

Nos primeiros treinos nas Laranjeiras, Abel Braga economizou a garganta. Em suas orientações, optou pela conversa ao pé do ouvido e o olho no olho. Bom? Pode ser. Mas o fato é que, quando a bola começar a rolar, hoje, no Pacaembu, o vibrante treinador terá energia de sobra para soltar seus rugidos.

Árbitros de orelha quente

Não serão apenas os jogadores que deverão sofrer com o retorno de Abel Braga aos gramados brasileiros. Os árbitros também poderão sentir na pele a energia do treinador, caso ele mostre o mesmo temperamento de quando deixou o futebol brasileiro para trabalhar nos Emirados Árabes.

Durante a passagem pelo Internacional, em 2006, Abel Braga colecionou títulos e problemas com a arbitragem. Por conta de ofensas ao árbitro Vagner Tardelli, foi suspenso por 30 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Para completar, compareceu ao vestiário do Internacional duas vezes durante o período em que cumpria o gancho. Resultado: foi julgado mais duas vezes pelo STJD.

Ainda em 2006, mas referente a um caso de 2001, foi processado pelo árbitro Luiz Carlos Silva por danos morais por episódio quando treinava o Atlético Mineiro.

Fonte> LanceNet

Divulgação: Blog. Dudé Vieira.

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