Apatia. No dicionário, significa falta de emoção, motivação ou entusiasmo. No geral, essas são as palavras e sentimentos que transmitem o que foi a partida jogada pelo Fluminense, derrotado pelo Bahia por 1 a 0 pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
O time baiano, que quebrou um tabu de 8 anos sem ganhar um jogo na Série A, dominou o Flu praticamente o jogo inteiro e num momento onde o todo time carioca estava no ataque buscando o gol no final do jogo, o Bahia puxou um contra-ataque aos 47 minutos do 2º tempo que culminou com o gol de Jobson.
Jogo
O Bahia começou tendo uma baixa por lesão. O atacante Souza precisou se substituído logo nos primeiros minutos, lesionado, e Júnior, ex-Vitória, teve a oportunidade de estrear. Mas o time baiano não desanimou, tanto que começou melhor nos primeiros 15 minutos de jogo.
Logo aos 6, Carlos Alberto dominou no círculo central e lançou Júnior em velocidade. O atacante deu um toque na bola, entrou na área e soltou a bomba. Mas a bola foi em cima de Diego Cavalieri.
Aos 16, novamente Júnior apareceu na frente. O lateral Ávine levantou na área e o atacante cabeceou para fora.
O Fluminense entrou no jogo aos 19, quando Gum achou Mariano, que tocou de primeira para Fred, mas Marcelo Lomba saiu do gol e faz o corte. Aos 27min, Fred aproveitou levantamento feito por Conca e cabeceou no canto. Marcelo Lomba fez excelente defesa, enquanto o árbitro marcava falta de ataque.
O primeiro tempo terminou com o Jóbson recebendo o passe na esquerda da área, gingando na frente da marcação e batendo rasteiro no canto. Diego Cavalieri, ajoelhado e bem colocado, salvou.
O tricolor nordestino voltou com a corda toda no segundo tempo. Aos 11, Carlos Alberto tocou para Jobson na frente da área. O atacante cortou para o meio e soltou a bomba, que passou à esquerda do gol.
Dois minutos depois, falta na entrada da área. Jancarlos cobrou no canto e Diego Cavalieri fez grande defesa para salvar o Flu.
O Flu, enfim, se organizou e reapareceu no segundo tempo. Aos 20, Marquinho tentou de fora da área e Marcelo Lomba se esticou para defender, mas deu rebote. Rafael Moura entra de carrinho e acaba atingindo o goleiro do Bahia.
Aos 24, Souza livre arriscou da intermediária, a bola acertou o travessão e voltou na marca do pênalti.Conca tentou de primeira no reflexo mas mandou por cima do gol.
O Bahia respondeu aos 31. Ávine avançou pela esquerda e tocou na frente para Jóbson. Sempre perigoso, o atacante entrou na área, chutou cruzado e acertou a trave direita de Cavalieri.
A pressão era grande, e no minuto seguinte a bola foi rolada para Jancarlos pelo meio, e o lateral acertou um balaço, mas Cavalieri salvou novamente e mandou para escanteio.
Aos 36, Lulinha liga o contra-ataque rápido e lança Jóbson, que, dois contra dois, tabela com Júnior, mas este acaba finalizando fraco pela linha de fundo.
O provérbio antigo diz: "água mole, pedra dura, tanto bate até que fura". E o Bahia conseguiu, justamente, sair do Engenhão com a vitória que tanto mereceu no jogo, no último minuto dos acréscimos. Aos 48, novo contra-ataque após escanteio do Flu, e a bola chegou aos pés de Jóbson, que desta vez chutou pelo alto e não deu chances de defesa.
Na próxima rodada, o Fluminense vai a Santa Catarina enfrentar o Avaí, em Florianópolis, no Estádio da Ressacada. A partida está marcada para as 16h (de Brasília) do domingo. No sábado, o Bahia volta a campo. O time enfrenta o Atlético-PR em Curitiba, na Arena da Baixada, às 18h30.
Fluminense 0 x 1 Bahia
Gols
Bahia:
Jobson, aos 47min do segundo tempo
Fluminense: Diego Cavalieri, Gum, Edinho e Márcio Rosario; Mariano, Valencia, Souza, Darío Conca (Matheus Carvalho) e Carlinhos (Marquinho); Ciro (Rafael Moura) e Fred. Técnico: Abel Braga
Bahia: Marcelo Lomba, Paulo Miranda, Fahel e Titi; Jancarlos (Marcos), Marcone, Diones, Carlos Alberto (Lulinha) e Ávine; Jobson e Souza (Júnior). Técnico: Renê Simões
Cartões amarelos
Fluminense: Ciro e Gum
Bahia: Fahel, Carlos Alberto e Titi
Árbitro
Alício Pena Junior (MG)
Renda/público:
R$ 193.400,00/ 6.827 pagantes
Local
Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Redação Pó-de-Arroz
Divulgação: Blog. Dudé Vieira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário