Um lugar: "Fernando de Noronha, onde passei minha lua de mel, no final do ano passado. Gosto muito de lugares assim, relaxantes, dominados pela natureza."
Momento marcante na vida: "Justamente quando me casei com a Jaqueline, em dezembro de 2010. Momento em que vi passar na minha cabeça todos os meus princípios como homem, aquela transição para uma nova fase, um novo sentido de vida, de passar a ser o chefe da família."
Momento marcante na carreira: "Ah! O gol que fiz contra o Coritiba em 2009, decisivo na permanência do Fluminense na Primeira Divisão. Aquele gol nunca vai sair da minha cabeça. O título brasileiro no ano seguinte, claro, é muito marcante, mas aquele momento no Couto Pereira foi especial demais para mim, ainda mais depois de todo sofrimento que passamos."
Um jogo memorável: "Obviamente, aquele Coritiba x Fluminense, o mais sofrido da minha vida. Foi um evento, na verdade. Quando chegamos a Curitiba, já havia uns dez carros da Polícia esperando por nós, para nos escoltar e nos dar segurança. E como esquecer aquele foguetório na madrugada? No dia do jogo, chegamos ao estádio apreensivos, com o Cuca tentando nos acalmar, mas nervoso pra caramba também. Curioso é que, no aquecimento, conversava com o Victor Hugo (preparador de goleiros) e o Ronaldo Torres (preparador físico) sobre a melhor maneira de cobrar uma falta se pintasse a oportunidade. E o gol acabou saindo desta forma."
Uma equipe para a história: "Aquele Real Madrid com tantos galáticos me marcou, apesar de não ter ganho muitos títulos. O ‘cabeça pensante’ daquela equipe era o Zidane, que jogava demais."
Uma seleção: "A que conquistou o pentacampeonato mundial em 2002. Foi a primeira Copa do Mundo em que acompanhei todos os jogos, desde as Eliminatórias. Cheguei até a ir a um jogo. Aquele Brasil era um time com muitas estrelas, mas que o Felipão conseguiu formar uma família, como ele mesmo costumava dizer. A gente sabia que aquela equipe ganharia a Copa."
Um técnico: "O Alexandre Gallo, que foi meu técnico no Figueirense (hoje justamente o comandante do Avaí), e o Muricy, primordial na minha formação como jogador."
O que significa o Fluminense: "Foi o grande salto profissional da minha carreira. Estou agora praticamente renovando contrato e sendo reconhecido pelo clube e pela torcida graças a ele, que me deu essa alegria. Eu era apenas uma promessinha no Palmeiras e no Figueirense. Serei eternamente grato ao Fluminense."
O que dizer de Floripa e do Figueirense: "Florianópolis é um lugar maravilhoso. Quando você realmente vê a cidade só com os moradores, fora feriados, você consegue curtir mais o que ela oferece: bares, shoppings, cinemas, praias... E as pessoas são receptivas, fazem questão de lhe agradar. Já o Figueirense é um clube de uma estrutura muito boa, de funcionários sensacionais. Ainda tenho contato com alguns deles. Infelizmente, fomos rebaixados naquele Brasileiro de 2008, um momento difícil pra mim. Mas foi o clube que me projetou e hoje estou aqui no Fluminense."
Um país: "A França tem todo aquele charme, mas gostei mesmo da Espanha. Nada como Barcelona! Você consegue conhecer muitas coisas a pé, simplesmente caminhando. As pessoas conversam, são atenciosas e educadas. Tem um astral bem brasileiro."
Um filme: "Em Busca da Felicidade, com o Will Smith, pela história marcante de seu personagem, que tem que baixar a cabeça muitas vezes para ganhar lá na frente."
Um livro: "Rota 66, do Caco Barcelos. É muito bom. Gosto de livros investigativos."
Um ídolo: "No futebol, sempre curti o Ronaldinho Gaúcho. Por tudo o que ele fez por Grêmio e Barcelona. Este ano tive a oportunidade de enfrentá-lo. Foi diferente."
Um amigo: "O Igor, um amigo de infância, lá de Passo Fundo. Ele vivenciou todas as minhas crises e felicidades. É aquele amigo do peito mesmo. No futebol, são muitos. Mas um que me ajudou bastante foi o Athirson, no Botafogo, em 2007. Sempre esteve do meu lado mostrando o que eu tinha de fazer. Nos falamos até hoje."
Um hobby: "Sou fã de carro, desde criança. Eu mesmo construía meus carrinhos de rolimã. Meu pai já gostava, mas não como eu. Eu mexia nos carros, rebaixava, trocava roda, fuçava mesmo. E, claro, costumo andar de kart."
Superstição: "Antes de vestir a camisa de jogo, eu a coloco no rosto e faço as minhas preces. Só isso, nada de mais."
Mundo virtual: "Não sou muito internauta, não. Nem me ligo nas redes sociais, apesar de ter entrado no Facebook. Gosto mais de ver vídeos no Youtube.
Divulgação: Blog. Dudé Vieira.
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